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sábado, 12 de março de 2011

Tema Semanal - Absentismo Escolar

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O insucesso escolar caracteriza-se pela incapacidade de uma criança corresponder aos objectivos da escola em termos escolares. É a partir dos anos sessenta que encontramos as suas primeiras manifestações, quando se começou a exigir que as escolas, por razões económicas e de igualdade, encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro individual, tornou-se subitamente um problema de cariz social. A preguiça, a falta de capacidade ou interesse deixaram de ser aceites como explicação para o abandono escolar de crianças e jovens. A culpa do seu insucesso escolar passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar. O sistema não criava factores que motivassem e encaminhassem os alunos para o êxito escolar.

Manifestações:

- Abandono da escola antes do fim do ensino obrigatório;

- Reprovações sucessivas, que dão lugar a grandes desníveis entre a idade cronológica do aluno

o nível escolar;

- Passagem dos alunos para tipos de ensino menos exigentes, que conduzem a aprendizagens profissionais imediatas.

Causas:
Alunos

- Atrasos do desenvolvimento cognitivo. As escalas psicométricas de inteligência são um bom indicador para identificar estas causas individuais de insucesso escolar. O problema é que a grande maioria dos alunos que falham nos resultados escolares têm um desenvolvimento normal.

- A instabilidade característica da adolescência consta entre as muitas causas individuais do insucesso. Ela conduz muitas vezes o aluno a rejeitar a escola, a desinvestir no estudo das matérias, e frequentemente à indisciplina.

Famílias

- Pais autoritários, conflitos familiares, divórcios litigiosos fazem parte de um extenso rol de causas que podem levar a que o aluno se sinta rejeitado, e comece a desinteressar-se pelo seu percurso escolar, adoptando um comportamento indisciplinado.
A origem social dos alunos tem sido a causa mais usada para justificar os piores resultados, sobretudo quando são obtidos por alunos originários de famílias de baixos recursos eco
nómicos, onde aliás se encontra a maior percentagem de insucessos escolares.

Professores

- Métodos de ensino e recursos didácticos inadequados às características da turma ou de cada aluno.

- A gestão da disciplina na sala de aula é outro factor que condiciona bastante o rendimento escolar dos alunos.

- Os professores no início do ano criam expectativas positivas ou negativas sobre os alunos que acabam por influenciar o seu desempenho escolar.

- A avaliação é subjectiva e varia em função de uma multiplicidade de factores. O contexto escolar, os métodos de avaliação, as disciplinas, os professores, os critérios utilizados, o modo como estes são interpretados, etc.

Escolas

- O estilo de liderança do director, presidente do consel

ho executivo, etc.

- Expectativas baixas dos professores e dos alunos em relação à escola.

- Clima de irresponsabilidade e de falta de trabalho.

- A deficiente orientação vocacional que muitos alunos revelam no ensino pós-obrigatório é agravada pela ausência nas escolas de serviços de informação e orientação adequados.

- O elevado número de alunos por escola e turma tende igualmente, não apenas a provocar o aumento dos conflitos, mas sobretudo a diminuir o rendimento individual.

- A organização de turmas demasiado heterogénea

s não apenas dificulta a gestão da aula pelo professor, mas também a sua coesão do grupo, traduzindo-se no incremento de conflitos internos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tema Semanal - Drogas na Adolescência

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Os adolescentes de hoje estão mais sujeitos ao contacto com as drogas devido ao ambiente em que estão inseridos. Um dos grandes factores de risco é a pressão do grupo. A isso, acrescente-se a frequente ausência dos pais, que assim criam condições favoráveis para que os filhos adolescentes se sintam “livres” para aventuras deste tipo, sem pensar muito nas consequências que isso lhes trará para a vida.
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Nesta fase da vida, os adolescentes afirmam a sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas e procuram nas drogas uma saída para estes conflitos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), "droga é toda a substância que, introduzida num organismo vivo, pode modificar uma ou mais das suas funções

". É compreendida também como o nome genérico de substâncias químicas,naturais ou sintéticas, que podem causar danos físicos e/ou psicológicos a quem as consume. O seu uso constante pode levar à mudança de comportamento e à criação de uma dependência, um desejo compulsivo de usar a droga habitualmente, ao mesmo tempo que o consumidor passa a apresentar problemas orgânicos decorrentes da sua falta.

A lei diferencia as drogas lícitas (cigarro, álcool, medicamentos) das ilícitas (cocaína, crack, ecstasy, entre outras). Do ponto de vista médico, porém, esta diferença não existe. E sendo assim, vamo-nos apenas referir às drogas ilícitas pois são as mais perigosas, embora, o álcool e o tabaco são temas que também merecem o nosso destaque e debruçaremo-nos nestes temas noutras publicações.

Alguns dos principais problemas do universo dos adolescentes estão associados à queda do desempenho escolar, dificuldades de aprendizagem, prejuízo no desenvolvimento e estruturação das habilidades cognitivo-comportamentais e emocionais. Estes vícios podem levar a problemas ainda mais graves que provocam a morte do consumidor seja através de acidentes rodoviários, overdose, depressão, etc.

Por isso, segue o lema “Resistir é Vencer e não cedas às más influências pois só assim podes tentar fugir a estes problemas e às consequências que estes trazem. Assim: resiste, e sê Saudável.

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Passa-Tempo On/Off Jovem

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Caros Leitores da Mediateca,


Aqui está mais um "Passa-Tempo On/Off Jovem". Desta vêz têm que nos dizer o que vêm nesta imagem .Como sempre, quem acertar primeiro, ganha um prémio!!

Boa Sorte!!!
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domingo, 30 de janeiro de 2011

Tema Semanal - Bullying

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O que se entende por Bullying?

O termo inglês “bullying” pode ser traduzido, em português, por intimidação. É uma forma de violência entre pares, geralmente crianças ou jovens, com a intenção de magoar a outra pessoa. A maioria das situações de intimidação ocorre em contexto escolar (recreios, casas de banho, refeitórios e salas de aula) ou no percurso entre a casa e a escola. Habitualmente acontece quando não existem adultos por perto. Assim, é fundamental que os pais e familiares estejam sensibilizados e aprofundem o seu conhecimento acerca deste tema.

Quais os tipos de Bullying?

- Verbal: chamar nomes, ser sarcástico, lançar calúnias ou gozar com alguma característica particular do outro (“gordo”; “caixa de óculos”; “trinca-espinhas”)

- Físico: puxar, pontapear, bater, beliscar ou outro tipo de violência física.

- Emocional: excluir, atormentar, ameaçar, manipular, amedrontar, chantagear, ridicularizar, ignorar

- Racista: toda a ofensa que resulte da cor da pele, de diferenças culturais, étnicas ou religiosas.

- Cyberbullying: utilizar tecnologias de informação e comunicação (Internet ou telemóvel) para hostilizar, deliberada e repetidamente, uma pessoa, com o intuito de a magoar.


Alguns sinais de Bullying
A criança que está a ser vítima de bullying pode:


- Estar assustada ou não ter vontade de ir para a escola;
- Apresentar fracos resultados escolares;
- Isolar-se;
- Começar a gaguejar;- Mostrar angústia;
- Deixar de comer;
- Tornar-se agressiva;
- Deixar de ter as suas economias (ou estas irem desaparecendo);
- “Perder”, constantemente, o almoço ou outros bens;

- Começar a roubar dinheiro;

- Ter medo de falar sobre o que se está a passar;
- Ter pesadelos;
- Tentar fugir;
- Tentar o suicídio.

Estes sinais podem indicar outro tipo de violência, contudo, o bullying deve ser tido em consideração.
As manifestações são diferentes de criança

Como apoiar uma criança vítima e Bullying?

Saber que uma criança está a ser intimidada pode ser perturbador. No entanto, deverá tentar manter a calma, já que reagir com impulsividade, como por exemplo, invadir a escola para pedir uma explicação poderá ser o pior a fazer. É importante que pense que, tal como aconteceu consigo, também a escola pode não saber da situação de intimidação, facto que não invalida que converse com os responsáveis, exija responsabilidades e encontrem uma intervenção integrada.

Assim, poderá apoiar a criança da seguinte forma:

- Peça à criança para lhe contar exactamente o que aconteceu e anote quem esteve envolvido, onde, quando e quantas vezes aconteceu;
- Diga à criança que ela agiu correctamente ao contar-lhe o sucedido;
- Acredite em tudo aquilo que a criança lhe contar;
- Explique-lhe que a situação de intimidação não pode ser mantida em segredo, garantindo-lhe que vai ajudá-la a resolver o problema;
- Diga-lhe que ela não é culpada pelo sucedido;
- Exercite técnicas de auto-protecção com a criança, como, por exemplo, dizer “Não” firmemente e ir-se embora.


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tema Semanal - Perigos da Internet

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O fenómeno da Internet é, sem dúvida, algo de muito positivo, uma vez que nos abre as portas da informação global, de uma forma que não sonharíamos há alguns anos atrás. Poder ler a maioria dos jornais do mundo tocando apenas algumas teclas; ter acesso a um sem número de enciclopédias; ou simplesmente ver que filmes estão no cinema, são uma parte ínfima da vastidão de temas e materiais que se podem conseguir na Net. No entanto, quando uma porta como esta, se abre, é natural que algumas coisas negativas por ela entrem. E se algumas delas não terão uma importância por aí além, outras requerem alguns cuidados por parte de pais e educadores.

Que perigos?

Nem sempre é tarefa fácil distinguir entre aquilo que é, ou não, perigoso/ilegal. Dos riscos que “saltam à vista”,a pornografia é, desde logo, o mais conhecido. O acesso é fácil e os materiais abundam. Mais grave, a pornografia infantil é, infelizmente, outro dos problemas da Net, embora o acesso não seja tão fácil como para a primeira. Não faltam também os sites de conteúdo racista, xenófobo, ou de puro incitamento à violência. No entanto, por vezes o perigo pode vir de uma conversa aparentemente inocente tida num programa de conversa à distancia, o “chat”.
Por todas estas razões convém que crianças e adolescentes sejam orientados na sua “navegação” e que, na medida do possível, aprendam a lidar com as situações que se lhes deparem.

Alguns dos perigos mais habituais são:

- Visionamento de material impróprio (ex: pornografia);
- Incitamento à
violência e ao ódio;
- Violação da privacidade;
- Violação da lei;
- Encontros “online” com pessoas menos recomendáveis;
- Drogas.

O que fazer?

Em primeiro lugar recomenda-se aos pais que comecem por conversar abertamente com os seus filhos, alertando-os sobre o lado negativo da Internet e aconselhando-os a evitar os seus perigos. Orientar é sem duvida melhor que proibir.

Algumas regras que os pais devem aconselhar:

- Nunca digas as tuas passwords a ninguém;
- Nunca dês informações sobre ti, de forma a poderes ser identificado (nome, telefone, morada, foto);
- Não abras e-mails de quem não conheças (pode conter um vírus!);
- Evita o envolvimento em discussões desagradáveis;
- Abandona os “chats” se alguém for rude ou desagradável contigo;
- Nunca deves ter encontros com “amigos” feitos online, sem a presença de um adulto, de preferência os teus pais. (Na realidade não sabes quem esses amigos são).
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